e-commerce

O que é e-commerce: conceitos e vantagens

O termo e-commerce é uma abreviação de electronic commerce, que significa comércio eletrônico, na tradução do inglês. O termo refere-se às transações comerciais realizadas totalmente pela internet – via computadores, celulares e tablets – e também aos sites de venda online de marcas próprias.

O e-commerce oferece inúmeras vantagens a lojistas e consumidores. No entanto, é preciso entender as particularidades e características desse modelo de negócio para aproveitar ao máximo o seu potencial.

Saber o que são sites B2B, B2C, C2C e D2C e conhecer as diferenças entre e-commerce e marketplace, por exemplo, são algumas das coisas que você vai aprender aqui.

Mas antes de prosseguirmos, vale um destaque rápido para a grafia da palavra. Há quem escreva ecommercee commercee-commerce, entre outras variações. Entretanto, por se tratar de uma palavra brasileira adaptada do inglês, a escrita mais recomendada é e-commerce, OK?

Então agora que já estamos com isso alinhado, é hora de você entender sobre como funciona o e-commerce e quais são seus benefícios. Veja a seguir os tópicos deste post e vá direto para o que mais interessa você:

  • O que é e-commerce e para que serve
  • Tipos de e-commerce
  • Diferenças entre e-commerce e marketplaces
  • Estatísticas do e-commerce no Brasil
  • O que fazer para ter sucesso nas vendas online
  • Lista dos principais e-commerces do Brasil e do mundo
  • Conclusão: aproveite ao máximo as oportunidades do e-commerce!

O que é e-commerce e para que serve

Primeiramente, é importante reforçar que há diferenças entre as categorias de comércio online, especialmente em relação a e-commerces e marketplaces. Um e-commerce propriamente dito vende produtos de uma única loja, enquanto os marketplaces trabalham com diferentes lojistas. Ou seja, os marketplaces servem de intermediadores entre vendedores e clientes – adiante, falaremos mais sobre isso.

O comércio eletrônico tem se mostrado uma excelente alternativa para as empresas que desejam ganhar visibilidade, alcançar novos públicos, trabalhar com produtos de nicho, reduzir os gastos e aumentar as vendas. Além disso, uma parcela cada vez maior da população tem se tornado adepta das compras online devido a fatores como facilidade e boas promoções.

Atualmente, é possível vender praticamente qualquer tipo de produto pela internet, incluindo alimentos, automóveis e imóveis, por exemplo. Como resultado, muitas empresas tradicionais do varejo físico estão investindo no e-commerce próprio para reforçar a presença digital, acompanhar as tendências do mercado e oferecer ao público soluções mais práticas e tecnológicas.

No próximo tópico, explicaremos um pouco mais sobre os tipos de e-commerce. Acompanhe!

Tipos de e-commerce

Agora que você já sabe como o comércio eletrônico é relevante para os mercados brasileiro e mundial, é hora de entender um pouco mais sobre os principais modelos de e-commerce utilizados pelos lojistas. A seguir, explicamos também quais são as diferenças entre e-commerce e marketplace.

B2B (Business to Business)

O e-commerce B2B é aquele relacionado ao comércio entre empresas. Na prática, são marcas que têm como clientes outras marcas, não conversando diretamente com o cliente final. Esse modelo geralmente engloba produtos como matérias-primas, peças de automóveis e maquinários, mas também pode abranger outros tipos de mercadorias, desde que sejam para outras empresas.

A relação comercial B2B tem certas especificidades, como público-alvo restrito, transações com maior volume financeiro e processo de compra mais complexo e burocrático. O Olist é um exemplo de negócio B2B, já que tem um serviço exclusivo focado em lojistas que desejam vender em marketplaces.

B2C (Business to Consumer)

O modelo B2C é o mais tradicional e corresponde às transações realizadas entre empresas e consumidores finais. Ou seja, toda loja que vende os seus produtos diretamente aos clientes entra nesta categoria. Por essa razão, a estratégia B2C é adotada pela maioria dos varejistas tradicional, que não precisam de intermediadores para atender aos clientes.

Algumas das características do B2C são: público-alvo amplo, maior número de consumidores e ticket médio geralmente mais baixo, por exemplo. Este modelo também permite que os lojistas trabalhem com inúmeras categorias e vendam uma infinidade de produtos. Um exemplo de e-commerce B2C é a Adidas.

C2C (Consumer to Consumer)

O comércio C2C, por sua vez, é realizado entre consumidores finais, que comercializam produtos entre si. É uma relação mais informal que as anteriores, já que pode acontecer por meio de redes sociais e fóruns de discussão. Porém, há muitos sites conhecidos que intermediam transações entre os clientes, como o Ebay, o Enjoei e o Mercado Livre.

Uma prática comum neste modelo é o comércio de itens usados em páginas de venda e troca de produtos, funcionando como “brechós online”. Transações desse tipo tendem a abranger um público amplo e ter um ticket médio mais baixo.

D2C (Direct to Consumer)

O comércio atacadista representa bem o modelo D2C, que é realizado entre fabricantes e consumidores finais. Por meio dele, o cliente pode comprar diretamente do fornecedor, pagando valores mais acessíveis – por isso o termo “preço de fábrica”. As empresas vendedores podem ser, além de fabricantes, indústrias, franqueados, distribuidores, entre outros.

Algumas das categorias que vêm trabalhando com este tipo de relação comercial são as de roupas e calçados, têxtil, eletrodomésticos e automóveis. A Tesla é uma marca que trabalha com o comércio D2C, já que vende os seus carros diretamente para os clientes finais, sem mediação de concessionárias.

Diferenças entre e-commerce e marketplace

Muitos lojistas têm dúvidas sobre o que diferencia os e-commerces próprios dos marketplaces. sendo assim, veja a seguir as diferenças e tire as suas dúvidas.

E-commerce pode lucrar mais com economia compartilhada

E-commerce próprio

O e-commerce funciona como uma loja virtual e representa um excelente canal de venda online para as empresas. Na prática, significa que o lojista pode comercializar os seus produtos por meio de um site exclusivo e personalizado e, se preferir, centralizar ali as suas operações. Alguns vendedores utilizam o e-commerce como fonte alternativa de vendas, associando-o a loja física, por exemplo – esse é o caso da Melissa.

Uma infinidade de mercadorias pode ser vendida por meio dos e-commerces, que abrangem praticamente todo tipo de categoria. Produtos como roupas, artigos de decoração, brinquedos, eletroeletrônicos e alimentos, por exemplo, podem ser vendidos pela internet. Alguns e-commerces brasileiros de destaque são os sites AmaroBoticário e Reserva.

Abaixo, apresentamos os principais benefícios do e-commerce próprio:

  • Centralização: O lojista tem total controle sobre o processo de venda, desde a definição do layout do site até o atendimento ao consumidor final.
  • Autonomia: A loja tem a liberdade de personalizar o site de acordo com a identidade da marca e investir em campanhas promocionais e de marketing.
  • Gestão de marca: Essa é uma boa estratégia para tornar a marca mais conhecida, estreitar a reputação com o público e ganhar reputação online e offline.
  • Destaque: Por ser um espaço de venda de uma única loja, a marca não terá que dividir espaço com concorrentes.

Marketplace

Ao contrário dos e-commerces próprios, os marketplaces funcionam como “shopping centers virtuais”, nos quais lojistas de diferentes marcas e localizações podem vender os seus produtos. Isto é, eles fazem papel de intermediadores nas transações entre empresas e consumidores. Com isso, os clientes conseguem encontrar em único canal produtos de inúmeras categorias e diferentes marcas.

Há marketplaces que trabalham com segmentos diversos, como o Mercado Livre, mas existem também os que são especializados em nichos, a exemplo do Elo7, focado em artesanato. Com o crescimento do modelo, grandes redes varejistas passaram a abrir espaço para outros lojistas anunciarem produtos, como é o caso da Saraiva.

As principais vantagens desse tipo de negócio são as seguintes:

  • Alta visibilidade: Os principais marketplaces brasileiros recebem milhões de visitantes mensais, o que é excelente para a exposição dos produtos.
  • Abrangência geográfica: O lojista tem a possibilidade de divulgar a marca para clientes de todo o país, ampliando a região geográfica de atuação.
  • Portfólio variado: As lojas podem trabalhar com produtos de diversas categorias, sem precisar restringir o portfólio a poucos produtos/segmentos.
  • Facilidade tecnológica: Em troca do pagamento de uma comissão pelas vendas, o lojista pode aproveitar a estrutura tecnológica já pronta dos marketplaces.

Estatísticas do e-commerce no Brasil

A expansão do e-commerce está transformando o comércio e se tornando cada vez mais relevante para a economia mundial. Entretanto, ainda há quem tenha dúvidas sobre as vantagens do comércio eletrônico. Pensando nisso, separamos alguns dados que comprovam o incrível potencial do modelo e que demonstram por que ele veio pra ficar:

  • Em 2018, o e-commerce faturou R$ 53,2 bilhões, o que representa uma alta de 12% em relação a 2017. O número de pedidos chegou a 123 milhões. (Webshoppers 39)
  • As categorias que geraram maior faturamento em 2018 foram: Eletrodomésticos, Telefonia/Celulares, Casa e decoração, Informática e Eletrônicos. (Webshoppers 39)
  • O ticket médio das compras foi de R$ 322,09 em 2018. (E-commerce Radar – 1º semestre de 2018)
  • A taxa de conversão média dos e-commerces brasileiros foi de 1,4% no ano passado. (E-commerce Radar – 1º semestre de 2018)
  • As datas sazonais mais relevantes para o e-commerce são: Black Friday, Natal, Dia das Mães, Dia dos Namorados e Dia dos Pais. (Pesquisa Logística no E-commerce Brasileiro 2017)
  • As principais razões pelas quais lojistas vem em marketplaces são: aumentar as vendas e o lucro, alcançar mais clientes finais e fortalecer a marca. (Vender em marketplaces: diagnóstico e tendências no Brasil 2018)

Crescimento do e-Commerce no COVID-19

Depois de conferir vários dados que comprovam como o e-commerce é promissor, chegou o momento de você entender um pouco mais sobre as vantagens de ter um site próprio!

O que fazer para ter sucesso nas vendas online

Com o objetivo de ajudar o seu negócio, nós separamos 7 dicas imperdíveis que podem ajudar você a ter um excelente desempenho de vendas no e-commerce. Então pegue papel e caneta e anote as sugestões – os resultados com certeza serão surpreendentes! Acompanhe:

1. Definir uma estratégia comercial

O primeiro passo para alcançar o tão esperado sucesso de vendas é definir uma estratégia comercial eficiente. Sem planejamento e dedicação, é muito difícil ser bem sucedido. Por isso, reflita sobre os valores e objetivos da sua empresa e avalie quais são as prioridades dela.

Também é fundamental identificar o público que a sua marca deseja atingir – faixa etária média, gênero, localização etc. Dessa forma, você conseguirá fazer a abordagem ideal para cada perfil de consumidor e aumentar a taxa de conversão.

Outro ponto importante diz respeito à estrutura do site. Escolha uma boa plataforma de e-commerce, tenha atenção ao meio de pagamento e capriche na identidade visual e de comunicação da página. Nunca perca de vista a preocupação com a experiência do cliente.

2. Oferecer um portfólio vasto de produtos

Quanto mais produtos você colocar à disposição do público, maiores serão as chances de venda. É por esse motivo que empresas que trabalham com diferentes categorias de itens costumam atrair um maior fluxo de clientes. Portanto, invista em um portfólio amplo, que abranja mercadorias e marcas variadas.

Quem é do setor de moda, por exemplo, pode vender produtos como calçados, roupas, lingeries, bolsas, bijuterias etc. Outra opção é se especializar em nichos de atuação: moda fitness, feminina ou infantil são só algumas das possibilidades.

Além disso, fique atento ao mercado para identificar as tendências e oferecer aos seus clientes os produtos da moda. Valorize também a qualidade dos produtos: além de deixar os consumidores mais satisfeitos, isso fará com que eles retornem à sua loja e se tornem promotores da marca.

3. Promover boas ofertas para atrair clientes

Não há dúvidas de que boas promoções atraem clientes, melhoram a conversão, aumentam o ticket médio das compras e estimulam a fidelização do público. Portanto, por que não tornar as campanhas promocionais rotina na empresa? Essa é uma excelente forma de conquistar visibilidade e se destacar da concorrência.

Por essa razão, coloque a criatividade em campo para criar diferentes tipos de ações promocionais. Além de descontos normais, você pode dar descontos progressivos, distribuir brindes, fazer sorteios e recompensar clientes que indicarem outros consumidores, por exemplo.

Só não esqueça de ter cuidado ao oferecer os descontos. Faça isso com planejamento e de maneira que não afete as finanças da empresa. Nesse sentido, é importante fazer a precificação adequada e entender qual é a margem de lucro sobre cada produto.

4. Fazer anúncios caprichados

Quem vende pela internet deve saber que o cadastro de produtos é uma das etapas mais importantes do processo de venda. Como não existe um vendedor em carne e osso para auxiliar o público, os anúncios ganham grande responsabilidade: eles precisam convencer os clientes e, para isso, devem ser claros e instigantes.

Em tal contexto, três elementos merecem atenção redobrada:

  • Título: Ele é o primeiro contato do cliente com o produto e, por isso, deve ser informativo e detalhado. Do contrário, o consumidor nem chegará a ler a descrição.
  • Descrição: Já a descrição é responsável por convencer o cliente de que determinada mercadoria é ideal para as necessidades dele. Por isso, ela deve ser convincente, cativante e criativa.
  • Imagem: A foto tem uma grande relevância porque é por meio dela que o público terá certeza de que está comprando o produto certo. Assim, é essencial que ela tenha boa qualidade.

Ao considerar esses três fatores, será muito mais fácil criar anúncios de qualidade e, consequentemente, aumentar a taxa de conversão da sua loja!

5. Investir em divulgação

Promover ações de marketing e divulgação é uma estratégia bastante indicada para quem deseja atrair tráfego qualificado para o próprio e-commerce. O ponto de partida para isso pode ser o uso de redes sociais: crie contas nas principais plataformas de interação, como Facebook e Instagram, por exemplo.

De preferência, adote um estilo visual e de comunicação personalizados para que os clientes lembrem imediatamente da sua marca ao ver as publicações. Além disso, tenha um ritmo de postagens frequente para manter o público atualizado e estimule o engajamento dos usuários por meio de promoções, sorteios e posts bem-humorados.

Não esqueça de também investir em publicidade patrocinada. Ela é importante para que a empresa conquiste ainda mais visibilidade na internet e permite que você segmente o seu público-alvo. O Google Ads e o Facebook Ads são duas ferramentas que podem ajudar o seu negócio.

6. Ter uma boa performance operacional

Ter uma operação eficiente é requisito para se destacar no comércio eletrônico. Dar respostas ágeis aos clientes e fazer as entregas dentro do prazo são exemplos de ações que influenciam a performance da loja. Elas demonstram profissionalismo, transmitem confiança ao público e melhoram a reputação da marca.

Frente a isso, trabalhe com afinco para ter um bom desempenho operacional. Tenha atenção com todo o processo de venda e tenha em vista elementos como qualidade das mercadorias, atualização do estoque para evitar ruptura, condições das embalagens, tempo de postagem nos Correios eficiência das transportadoras parceiras.

Lembre-se também de agir com rapidez e eficiência nos casos de trocas e devoluções (logística reversa) e de cancelamentos. Ser ágil nessas etapas é uma forma de evitar que o cliente fique ainda mais insatisfeito e se torne um detrator da sua empresa.

7. Diversificar os canais de venda

A diversificação de canais é um dos pilares de uma boa estratégia comercial. Então, quanto mais fontes de aquisição de clientes a loja tiver, maior será o público alcançado pela marca. Sendo assim, recomenda-se que os lojistas contem com diferentes canais de venda para oferecer aos clientes uma experiência de compra mais completa e integrada.

Ou seja, lojas que ainda não estão presentes no ambiente digital devem urgentemente investir em um canal de vendas online. O e-commerce próprio é uma opção interessante porque, como explicamos anteriormente, permite que o lojista tenha autonomia para personalizar e fazer a gestão do site.

Outro caminho indicado é a venda em marketplaces, que têm tráfego alto e qualificado e grande abrangência geográfica. Mais um ponto positivo dos mercados online é o menor custo de investimento em relação à criação de um site próprio, por exemplo.

Quer terceirizar a operação logística do seu e-commerce e criar um diferencial competitivo ainda maior? Contrate fulfillment de parceiros altamente qualificados da Wistor.

Orçamento grátis!

A última modificação deste post foi em 25 de agosto de 2024

Compartilhar

Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar a comunicação e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento.

Leia Mais