Vivemos em uma Era polêmica em termos de tecnologia, economia, globalização e natureza. O cenário atual já não é como há um século. Os hábitos de consumo mudaram, o acesso a produtos e veículos popularizou-se, as novas gerações foram surgindo com comportamentos diferentes e, por consequência, todo o ecossistema foi mudando, afetando na maneira como o ser humano lida com o seu entorno, bem como o que a natureza proporciona ao mundo, seja no clima, fauna, flora, cadeia alimentar, entre outros aspectos.
Dessa maneira, o mundo foi carecendo de ações e comportamentos que tentassem, ao máximo, promover a preservação de recursos naturais, a redução do consumismo frenético e o bem estar da população mundial. Felizmente, instituições e iniciativas governamentais foram adotando práticas que olhassem para o patrimônio mundial, e criasse uma conscientização de que há uma série de pilares que, ao serem esgotados, trarão problemas às próximas gerações.
Dentro das práticas e arraigamento cultural, isto é, conscientização dos efeitos nocivos da poluição e práticas anti sustentáveis, podemos afirmar que em pleno século XXI, temos visto uma virada magnífica (de certa maneira) na maneira com a sociedade adota os hábitos de consumo sustentáveis, acompanhados de muita tecnologia, marketing, praticidade e economia. Basta ver as diversas empresas que “fincaram o pé” no que se refere setores de geração de energia, hospedagem, transporte, cadeias de produção, divulgação de bens e serviços, entre outras coisas.
Portanto, aqui vão alguns exemplos de iniciativas que representam uma mínima parte dentro da pizza das ações sustentáveis, mas que lhe mostrarão que o empreendedorismo e a economia compartilhada visa além do lucro: sustentabilidade, bem estar e acessibilidade financeira.
Presente nas estradas, escolas, residências, comércios e indústrias deste Brasil, a Energia Solar além de estar cada vez mais viável financeiramente, tem o seu papel sustentável bem claro. Afinal, utiliza-se a luz natural do sol para conversão em energia elétrica, reduzindo a emissão de CO2 (basta analisar as termelétricas e a emissão de gases poluentes nos grandes empreendimentos para geração de energia) e evitando verter água que são utilizadas por hidrelétricas, dando melhores condições à pesca e outras práticas no âmbito da agronomia, por exemplo.
A modalidade mais utilizada de energia solar no Brasil, é a “grid-tie” ou “ongrid”, ela basicamente permite que o excedente da geração de energia virá em forma crédito para ser abatido nas contas de luz seguintes do proprietário. Portanto, esse excedente vai para a rede da concessionária local, abastecendo a rede como um todo, e permitindo que não falte energia aos vizinhos.
Há ainda modalidades (em constante evolução no Brasil), em que é permitido comercializar a produção da sua própria energia, isto é, você pode constituir uma planta de micro/minio geração de energia solar, e comercializá-la para condomínios, por exemplo.
Veja um exemplo de projeto que ainda que seja relativamente pequeno, evita certo incômodo ao meio ambiente.
Uma série de imóveis possui capacidade ociosa no Brasil. Sendo assim, por que não aproveitar cômodos e casas de veraneio, entre outros imóveis decentemente acessíveis e ociosos para obter uma renda extra com hóspedes? É o caso do Airbnb, maior empresa de hospedagem colaborativo do mundo – conecta o possuidor do imóvel vazio com quem precisa de hospedagem temporária. Assim, evita-se o desperdício de recursos para a criação de novos empreendimentos, permitindo o aproveitamento de espaços para práticas industriais que possam gerar emprego, por exemplo e, ainda gera-se renda extra aos anfitriões (proprietários dos imóveis).
Dificilmente você nunca tenha ouvido falar da Uber, a mais conhecida e maior empresa de transporte colaborativo no mundo. A Uber conecta possuidores de automóveis particulares com quem precisa de uma “caroninha”. Dessa maneira evita-se a circulação desenfreada de veículos com um a 2 passageiros pelos municípios deste País, minimizado a emissão de gás carbônico na atmosfera, e gerando renda extra ao possuidor do ativo. Fato, ainda consegue-se promoções e viagens proporcionalmente mais baratas que serviços tradicionais de transporte, para quem quer utilizar o serviço para ir à faculdade, shopping, hospital ou visitar um ente querido.
Esses foram pequenos exemplos de como a iniciativa privada consegue ajudar no papel de sustentabilidade mundo à fora. A Wistor, por exemplo, nasceu com a ideia de utilizar imóveis vazios para armazenar coisas de terceiros. Por uma questão maior, os serviços foram temporariamente encerrados, ainda que haja uma comunidade para a discussão a respeito do assunto e, por que não para alugar seu espaço vazio? No entanto, ainda que informalmente, há pessoas que utilizam modelos de economia compartilhada para gerar renda extra e aproveitar recursos (talvez esse seja o termo chave: aproveitamento de recursos), seja ao emprestar materiais, ou compartilhar a vaga de garagem, onde o minimalismo surge para tornar a vida de uma população, mais agradável.
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A última modificação deste post foi em 24 de janeiro de 2020
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