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A importância do Supply Chain

O portal Logweb postou um artigo (escrito por Paulo Roberto Bertaglia) de grande valia para aqueles que de alguma maneira se relacionam com o tema do Supply Chain nas empresas.

Sendo assim, neste post, abordaremos alguns pontos principais mencionados no artigo de Paulo, bem como algumas considerações adicionais da Wistor.

Podemos entender que o Supply Chain é um tema incipiente no Brasil, em especial quando comparado a países como Estados Unidos e da Europa. Diríamos que não pela falta de capacidade, mas por uma razão cultural, e de pouco valorização do ponto de vista de cadeia de suprimentos como um fator sustentável, competitivo e estratégico nas organizações.

Entretanto, causas geram efeitos, por exemplo, com o crescimento veloz do e-commerce no Brasil, e o surgimento de marketplaces de vendas de produtos, percebe-se volumes torrenciais de transações e movimentações de carga fracionada por todo o Brasil – de maneira bastante evidente, esse ciclo participa do Supply Chain e exige que todo um processo ocorra de maneira estruturada. Além disso, a mudança no perfil de consumo e a cultura voltada às compras virtuais, tem dado margem a soluções inovadoras dentro da logística como um todo, bem como os aplicativos “uberizados” de entrega, e as exigências por entregas mais rápidas, informações em tempo real e conformidade nas encomendas processadas.

Sendo assim, cabe uma reflexão: isso é algo irreversível; os hábitos de consumo cada vez mais voltados para agilidade e sofisticação, o que delega às empresas, uma tarefa de tratar o Supply Chain como algo dinâmico, ao invés de estático, centralizado, focado no ativo imobilizado (grandes centros de distribuição) e pouco conectado (entre sistemas).

Diante desse contexto replicamos abaixo os pontos de Paulo (com ajuda de especialistas em Supply Chain), que mencionam alguns gargalos e impactos que podem ser observados no universo de Supply Chain como um todo no Brasil:

•Falta de comunicação entre as áreas, trabalhando em silos, o que gera forte impacto no prazo de lançamento de produtos, compra e venda de produtos/insumos em quantidades significativas, compromissos urgentes com clientes que demandam procedimentos especiais na cadeia de valor.

• Excessos ou faltas de estoques nos diferentes locais de armazenagem gerando problemas de participação de mercado e atendimento aos clientes.

• Empurrar estoques para os clientes e canais. Não adianta “tuchar” estoques nos canais para baixar o seu. Se o canal estiver saturado, cedo ou tarde a demanda vai cair e sua empresa será obrigada a realizar promoções para “desovar” e baixar suas margens de lucro. E os canais e clientes não voltarão a comprar tão cedo.

• Cuidado com os itens obsoletos ou sem giro que ocupam espaço e deterioram suas margens. Depois de águas passadas as vezes não nos damos conta do estrago feito. Produtos que não se movimentam já consumiram materiais, mão-de-obra, energia, ativos entre outras coisas. Além disso ocupam espaço no seu armazém ou centro de distribuição.

• Malha de Supply Chain não otimizada e desalinhada com estratégias da empresa. Já foi o tempo em que se determinava o nível de lote ou estoque ideal de uma maneira genérica. Hoje devemos nos preocupar com níveis de estoque nos diferentes pontos de armazenagem. Portanto temos que otimizar a malha no contexto de Supply Chain, como um todo, e não apenas preocupados com a malha logística correspondente a transporte e armazenagem. É necessário pensar estrategicamente nas consolidações de locais de fábricas e centros de distribuição avaliando as necessidades físicas de prédios a mais ou a menos.

Dynamic Warehousing: Otimização de rede e armazenagem sob demanda

• “Out-of-stock” e falta de sincronismo com os sistemas tecnológicos. Falta de produtos geram uma imagem desgastante e relacionamentos complicados com os clientes e distribuidores. A eliminação dos gargalos aumenta a acurácia dos estoques e traz maior visibilidade 24×7 e em tempo real.

• Centro de distribuição ou armazém com baixa produtividade e desorganizado. A organização das áreas com layouts bem elaborados, possibilitam armazenar produtos em locais estratégicos. Itens com maior giro devem estar próximos dois pontos de carga e descarga. Se possível. a implantação de “cross-docking” pode fazer a diferença. Neste conceito os produtos não são colocados nas prateleiras ou porta pallets. Chegam e rapidamente são transferidos para outros veículos a fim de rumarem para seus destinos finais.

5 dicas de organização de armazém

• Deficiência nos Contratos de terceirização. A confiabilidade existente nos serviços de transporte, tanto internos como externos, podem afetar a sua competitividade.

• Falta de integração entre áreas de planejamento. Cuidado em concentrar seus esforços apenas em estimativas e previsões sem observar as demandas. Coloque esforços no processo de comunicação com seus clientes e fornecedores para melhor entender a demanda. Muitos focam as estimativas com projeções históricas sem estabelecer processos de comunicação adequados. Observe sempre a flutuação da demanda em relação aquilo que você atende. Lacunas no mercado podem ser oportunidades formidáveis para os seus concorrentes.

• Estratégia desalinhada com os objetivos organizacionais. É muito comum a implantação de projetos que não estão em linha com as pretensões da organização para aquele período. Este alinhamento é fundamental. Ainda que se esteja administrando a cadeia de abastecimento, a visão do todo deve ser a prioridade para atender os objetivos da organização e não de uma área específica.

• Falta de visibilidade dos recursos como um todo. Recursos aqui não são apenas estoques ou colaboradores. São prédios, espaços, caminhões, navios, trens, aviões, equipamentos de movimentação, terceiros, enfim tudo que compõem a gigantesca área.

Não por acaso, muitos dos pontos mencionados acima, referem-se a pensar no Supply Chain como algo fora do padrão, holístico – de um processo de fulfillment do e-commerce à distribuição de mercadorias para os canais do varejo – como um modelo de negócios inovador, com interconectividade, visão acurada de dados, comunicação e desenvolvimento de malha.

Portanto, fique sabendo que há uma solução de Dynamic Warehousing no Brasil, que se propõe, de maneira ágil e flexível, a levar competitividade e escalabilidade a embarcadores que precisam dinamizar suas operações logísticas, seja por uma necessidade de ampliar estoque durante a sazonalidade, demandas inesperadas, fulfillment de pedidos ou até mesmo para ficar mais próximo de seus clientes.

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